sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


“Polvo com milhões de tentáculos, o Café rola sobre a mata e a soverte. Nada o sacia. Já comeu as zonas ubérrimas de Ribeirão Preto, Jaú, São Manoel, Araraquara, os pedaços de ouro de São Paulo, e agora afunda os dentes na carne virgem, tressuante de seiva, do Paraná e de Mato Grosso. Nada lhe detém a ofensiva irresistível (...). Caminha sempre. Tanque monstruoso, vivo mas inconsciente, cego mas instintivo, lá rola hoje rumo noroeste, para diante, sempre para diante... O café é uma epopéia” (Monteiro Lobato)

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